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Os rendimentos dizem respeito às entradas de dinheiro
Numa família, os rendimentos constituem a soma de que se dispõe para satisfazer as suas necessidades de consumo e de poupança. No caso de trabalhador por conta de outrem, engloba o salário e/ou outro tipo de rendimentos: abonos de família, prémios de produtividade, cheques-refeição,… Tratando-se de empresários, os rendimentos provêm de lucros e/ou rendas. Por sua vez, os juros das aplicações financeiras constituem igualmente rendimentos das famílias que conseguem realizar algumas poupanças. Para construir um orçamento, é preciso ter em conta estas remunerações bem como a sua natureza e regularidade.
São os gastos inevitáveis. São regulares e resultam de uma imposição ou de um contrato, ou seja: habitação (renda ou prestação da dívida), as facturas do gás e da electricidade, o telefone, a prestação de uma dívida de consumo, os impostos,… Como já dissemos, é útil prever nos encargos fixos, uma rubrica de “poupança de precaução”, que permite dispor de uma reserva utilizável em qualquer momento, em caso de necessidade.
São as despesas do dia a dia relativas à alimentação, aos divertimen-tos, aos transportes, etc. O mês é normalmente “longo” e as despesas correntes não são fáceis de controlar e reduzir. É mais simples fazer um controlo dessas despesas num prazo de tempo mais curto, uma semana, por exemplo. Se se adoptar este método, o montante das despesas correntes será então fixo por semana, e o reajustamento eventual poderá ser realizado sem esperar pelo fim do mês. Torna-se mais fácil reduzir de vez em quando as despesas do que apertar o cinto todos os dias a partir do vigésimo dia do mês. O orçamento poderá ser personalizado. Podem ser criadas colunas relativas a ‘crianças’, ‘cigarros’ ou ‘ginástica’ permitindo isolar estas despesas, facilitando a avaliação do seu peso nas despesas globais do orçamento.
Não têm regularidade mensal, são aleatórias e fáceis de comprimir e dependem da qualidade de vida. Podem referir-se, por exemplo, à compra de roupas ou electrodomésticos. É neste tipo de despesas que devemos ter mais controlo. De facto, é perfeitamente possível adiar a compra de um par de sapatos ou de uma peça de vestuário.
Opte por um crédito à sua medida, experimente.