Informe-se antes de pedir
Por esse facto, não significa que se encontrem numa situação difícil, têm dívidas mas têm capacidade financeira para respeitar as sua obrigações financeiras.
Fala-se de sobreendividamento, quando o consumidor não consegue cumprir o conjunto das suas obrigações financeiras: não tem dinheiro para liquidar as prestações dos empréstimos, para pagar a renda da casa, as dívidas fiscais…
Nalguns países da União Europeia atinge já um número considerável de famílias. Tem repercussões sociais sobre todos os membros da família, seja ao nível da saúde, das relações no seio do casal ou com as crianças,…
De acordo com as pessoas que conseguiram ultrapassar o problema do sobreendividamento, essa situação é muito penosa, vivendo-se um clima de depressão, de isolamento e muitas vezes de vergonha.
Um inquérito realizado a famílias belgas sobreendividadas, revelou que a sua situação não resultou de um capricho ou da influência da publicidade, mas da tentativa de acederem a um nível de vida que desejavam, mas para o qual não tinham rendimentos suficientes. Esta aspiração resulta da procura de um nível de vida superior ao que tiveram os seus pais, do mito de que as condições de vida devem melhorar de uma geração para outra mas, apesar de ser um desejo pessoal muito legítimo, pode não ser realizável, pelo menos tão rapidamente quanto se pretende.
Face às dificuldades financeiras, muitas pessoas reconhecem terem adoptado uma política de avestruz: não abrir o correio, não responder às intimações dos credores. No entanto, quando não se consegue fazer frente aos encargos financeiros:
Em alguns países da União Europeia (Bélgica e França) pode-se pedir ajuda a um serviço de mediação de dívidas ou qualquer outro serviço social. O jurista ou o assistente social podem intervir para obter diferimentos (adiamentos) dos prazos de pagamento aos credores e/ou apresentar recurso em tribunal.
Nós recomendados o seguinte.